Pousou uma borboletinha azul
Na ponta dos meus dedos frágeis
Ela fingia que ia
Eu fingia que ria
E num movimento de idas e risos, construimos juntas
O colorido das nossas intensidades.
Eu e a borboletinha
Que delicadamente me tateava
Que silenciosamente me roubava inteira
E cuidadosamente me devolvia a vida.
Lagarta forasteira
Do meu próprio corpo
Metamorfose saltitante
Da minha própria alma.
Borboletinha azul.
Um comentário:
A minha borboleta....
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