segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Do azul dos meus dedos frágeis

Pousou uma borboletinha azul
Na ponta dos meus dedos frágeis
Ela fingia que ia
Eu fingia que ria
E num movimento de idas e risos, construimos juntas
O colorido das nossas intensidades.

Eu e a borboletinha
Que delicadamente me tateava
Que silenciosamente me roubava inteira
E cuidadosamente me devolvia a vida.

Lagarta forasteira
Do meu próprio corpo
Metamorfose saltitante
Da minha própria alma.

Borboletinha azul.

Um comentário:

Giulia disse...

A minha borboleta....