Derrubou uma taça.
Olhou em volta.
Quantas taças mais precisaria derrubar para entender
Que não queria vinho, vozes, vãos, vazios...
Derrubou uma volta.
Quantos vinhos mais precisaria derrubar para aceitar
Que não precisava mais de vultos, voltas, ventos, vozes...
Derrubou o corpo sob o lençol
Que cheirava a camomila.
E dormiu.
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