Engoliu o coração ao acordar de madrugada com uma insônia incontrolável. Foi a única forma que encontrou para resolver a angustia que dilacerava o seu peito. Engolir aquele diabo pulsante que insistia em ficar no meio do seu corpo talvez a fizesse respirar com mais tranquilidade. Doce engano. Infantil engano. Continuou sem dormir. E, agora, não tinha nem o diabo do coração para lembra-la que estava viva. Tinha era uma angustia sangrenta e um buraco no meio do peito de onde brotavam flores lindas, coloridas, cheirosas. Um verdadeiro jardim!
Vai entender...
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