Era uma flor incrível.
Repousava frouxa em uma sala inquieta qualquer.
Era uma flor sem cor.
Trazia um cheiro peculiar
Que trazia um milagre
E uma promessa.
Era uma flor sem nome
Repousava crescente em um canto quieto de dentro.
Brotava do mistério
De se saber flor.
Brotava do mistério
De não se saber.
Era uma flor incrível
Repousava dentro de mim
Espinhando as dores
Descortinando a saudade
Remoendo as lembranças
Trazendo a cor do seu sorriso
O cheiro da sua meninice
A pureza dos seus olhos saltitantes
Era uma flor incrível
Repousava dentro de nós.
Sem nós.
Desatada, a regar...
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