Inocência.
Saí da imersão da grande tela, pensando nesta tal danada.
Resgatá-la ou perdê-la?
É possível dominá-la?
E compreendê-la?
O riso de canto, que soa perdido
A pisada leve, que ecoa infantil
O desejo do novo, que se entende pueril.
O não-saber, que vira pecado
O querer sentir, que vira desvio
Inocência
Levá-la para passear pelas entranhas
Levá-la à praia em um domingo de sol
Levá-la dentro do bolso, dobrada...
Esperando o momento de ser descoberta
Ou revelada
Inocência
Saí da sala de cinema
Querendo-a eternamente nos meus dias
Sem crise.
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