quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

No encontro do acolhimento, a rede. Envoltos em movimentos dispersos, os fluxos. Fluxos de um tempo sem tempo. Imaginado. Intemporal. Fluido. Fugaz. Fluxos de tempo. Nuvem que se refaz e desfaz a cada novo movimento. Ciclos. Segredos. Sorrisos. Pedaços de uma forma disforme. O tempo que de tempo em tempo apavora e refaz.

No encontro do acolhimento, a rede. E a doçura trançada em recomeço. Pronta. Feroz. No tempo do desprendimento, remexe o que há por dentro. Sem entendimento. Sem tempo. Devora os fluxos das memórias e dos momentos que se despem e despedaçam. Correndo. Solto-me num espaço-vento e me encontro nuvem, no movimento-tempo. Densamente toco corpo e estrela e peço coragem e paciência.

No encontro do acolhimento, a rede. Rede-raiz que brota casca e umedece vento...

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